quinta-feira, 4 de abril de 2013

04/04/13 - 9º dia Pós Operatório



O post de hoje vai contando um pouquinho da minha história....
Eu nasci com peso normal, durante a infância eu tinha minhas fases de sim e não... Tinha dias que eu comia e tinha dias que não comia... Minha mãe chorava pra eu comer... foi assim até eu me curar da amigdalite crônica....
Sempre fui uma criança ativa, corria, pulava, brincava na rua...
Pratiquei esportes, fiz balé, jazz,  mas me encontrei no Judô... Hoje, com todo o esclarecimento que eu tenho, chego a uma conclusão: O Judô é um esporte que não se preocupava com a saúde de seus atletas, digo isso por que os treinadores não se preocupavam com o fato do atleta estar com sobrepeso, isso é até conveniente, pois sempre terão 1 atleta por categoria, se todos estivessem com o IMC normal, um lutaria com o outro e a possibilidade de ganhar prêmios seria mínima. Outra coisa, a perda de peso em dia de competição era feita de forma absurda, correr com sacos plásticos para desidratar, comer 1 ovo por dia. Os treinadores de hoje em dia deveriam se preocupar mais com isso.
Comecei a ganhar peso após os 12 anos, quando tive minha primeira menstruação, no início o ganho de peso foi bem acentuado, e aos poucos cheguei aos 80kg (por volta de 18 anos).
A época de pré vestibular também contribuiu muito, ansiedade, pressão, ter que ser bem sucedida era batata para ganhar peso.
Passei para o Curso de Nutrição, sempre me senti um peixe fora d’água dentro de sala, por mais que eu tentasse, nunca conseguia perder peso. Fui a uma nutricionista para ver se conseguia perder peso, mas não obtive sucesso. Mudei meu hábito, mas a ansiedade sempre acabava com tudo.
Faltando 1 ano para formar conheci a Sibutramina, fez um efeito fantástico na minha vida! Cheguei aos 77kg. Mas acaba o prazo que se pode tomar o medicamento, a ansiedade de recém formada vem à toda... E depois de 2 anos voltei para os 97Kg.
Durante esses 11 anos de formada passei por várias situações na minha vida profissional que me fizeram paralisar todas as minhas tentativas de crescer... Já ouvi: Você acha que essa nutricionista gorda vai conseguir fazer algo por mim? Ou Ah! Até esqueci que você é nutricionista! Foi quando me achei como nutricionista, trabalhando em um self service sem balança e uma fábrica de salgados – não sofri nenhum preconceito nesses lugares!
No final de 2011, resolvi procurar novamente um endocrinologista, pesava 103kg. Ele prescreveu a tal Sibutramina de novo... e para a minha surpresa, não fez efeito! O único efeito que senti, foi ficar menstruada durante 45 dias.
Em janeiro de 2012, terminei um relacionamento, achei que a ansiedade iria acabar com tudo, em breve estouraria! Foi quando decidi que a única solução para a minha vida era operar! Sempre fui contra a Cirurgia Bariátrica, mas ela seria a minha salvação!
Conversei com a Greice, que também é nutricionista e operada, e ela me passou o telefone do Dr Marcelo Farah, estávamos em março e a consulta foi marcada para maio. Resolvi procurar outros médicos. Fui no Dr Rachid (que operou a Nara) e no Dr René Berindoague (indicado pelo Dr André – meu ortopedista), peguei todos os exames que tinha que fazer e fiz! Minha intenção era acelerar o processo quando chegasse no Dr Farah. No Ultrason apareceu uma pedra no meio do caminho, um cálculo renal. Não podia fazer a bariátrica antes de retirar o cálculo.
Maio chegou, e eu já estava com 105kg, o que não adiantaria para passar na perícia da Unimed.  Em julho tirei o cálculo e enquanto esperava os 6 meses de recuperação, papai operou de Câncer de Próstata, teve várias complicações... e a dona ansiedade voltou.
Em dezembro comecei novamente a fazer os exames, e no final de fevereiro fui ao Dr Farah com todos os exames! E 112 Kg! Agora é só operar! Esperei a perícia, a senha da Unimed, e o agendamento da cirurgia. Dia 26/03 - 10 da manhã!

Novidades da dieta: Hoje eu tomei sopa batida sem coar!!!!! Demorei 45 minutos pra comer.... Por que estava tentando comprar o Ingresso do Rock in Rio da Ale e a Minne... Consegui! Viva o ócio produtivo!

Recebi a visita da Tia Lais, Tio Dickens e Mônica (não pode chamar ela de tia).... Uma família que todos aqui amamos! Foram nossos vizinhos no Forte em Praia Grande e no CMBH... me conhecem desde antes da minha mãe engravidar!




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